Janeiro 26, 2021

What’s happening beyond the ophthalmologist sight?

When nothing is normal: Managing in extreme uncertainty por McKinsey&Co

Em tempos normais, as organizações enfrentam numerosas incertezas com consequências variáveis e os líderes tentam responder a estas mudanças através de processos e estruturas bem estabelecidas. Contudo, nesta crise global sem precedentes os líderes precisam que os modelos operacionais respondam rapidamente ao ambiente em mudança e mantenham as suas organizações capazes de enfrentam os desafios. A incerteza pode ser medida em magnitude e duração. Utilizando estas duas medidas, a incerteza extrema consequente às alterações económicas e de saúde pública globais da pandemia de COVID-19 acarreta novidades sem precedentes na nossa História. A magnitude da incerteza que as organizações enfrentam nesta crise, torna essencial as que as respostas das organizações sejam flexíveis, ágeis e baseadas em aprendizagem constante.

O documento disponível aqui da McKinsey&Co, descreve a estrutura ideal de uma organização nestas condições, bem como os passos cruciais a serem dados:

– A capacidade de responder ativamente a uma crise é possível se existem sistemas de alerta precoces, tomada rápida de decisões e princípios operacionais transparentes que guiam a essa tomada de decisões;

– Os 3 verbos essenciais no modo de crise são: discover, design and execute!

– Necessidade de modelos de sustentabilidade: após uma altura de crise inicial, é necessário que as organizações adquiram novos modelos a longo prazo de processos que permitam desfazer lock- downs, recuperar rotinas antigas, scaling down de atuação em modo de emergência, sempre com a flexibilidade de regressão, caso a situação o exija.

Em suma, incerteza extrema pode ser definida em termos de novidade, magnitude, duração e ritmos rápidos de mudança e gera sempre dificuldades operacionais e de liderança para a organizações. Os líderes devem desenvolver uma tolerância maior à ambiguidade, cadência operacional mais acelerada e uma cultura de revisão e mudança constante. À medida que a crise se dilui, é necessário adaptar processos de forma a assegurar que a organização é sustentável e pode até tomar partido de potenciais novas oportunidades.